CRONOLOGIA DA VIDA DE PAULO E CARTAS
Ante as dificuldades que apresenta toda e qualquer cronologia,
não admira que no caso das epístolas de Paulo seja difícil atingirmos aquela
certeza que todos desejariam. Vejamos:
I. A primeira epístola: Gálatas
Supunha-se, outrora, que esta epístola tivesse sido escrita
cerca do ano 57, ou seja na mesma altura em que foi a de Romanos, e talvez
Coríntios. Não faltou quem reunisse casos paralelos de doutrina e de estilo em
Gálatas e Romanos, mas não se trata de prova convincente de maneira a
concluir-se que essas epístolas são contemporâneas, pois os temas comuns a
ambas, nomeadamente o da justificação, adaptam-se a qualquer época. Julgou-se,
ainda, que Gálatas fosse uma espécie de "rascunho" que Romanos
aperfeiçoou, uma vez que se admitem alguns anos de diferença entre a publicação
ou aparecimento das duas cartas. Do mesmo modo poderíamos também frisar, que
alguns anos medeiam entre a doutrina da crucificação com Cristo e do batismo
"em Cristo" dos Gálatas com os mesmos temas mais desenvolvidos em #Rm
6.3-11.
Há, no entanto, um caso que pode levar-nos a supor que a
epístola aos Gálatas foi escrita antes de 57, e dirigida aos crentes da Galácia
do Sul. Supõe-se, na realidade, que Paulo a destinou às igrejas de Antioquia da
Psídia, de Icônio, de Listra e de Derbe, -regiões evangelizadas pelo Apóstolo
durante a sua primeira viagem missionária. Ora Paulo regressou desta viagem a
Jerusalém provavelmente no verão do ano 49, e a carta tinha por fim impedir as
atividades de certos doutrinadores judaizantes entre os neoconvertidos da Galácia,
sendo, portanto, escrita ainda nesse mesmo ano. Assim, tudo leva crer, que esta
carta foi a primeira que Paulo escreveu.
II. Epístolas da segunda viagem missionária: 1 e 2
Tessalonicenses
Durante a segunda viagem missionária Paulo partiu da cidade de
Trôade, na Ásia Menor, para a Europa, com o fim de evangelizar as cidades de
Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto, onde chegou por fins do ano 51.
Nesta última cidade encontrou-se com Timóteo e Silas, que lhe narraram
pormenorizadamente a situação dos neoconvertidos de Tessalônica (At 18.5), aos
quais Paulo logo dirigiu a sua 1Ts, possivelmente durante o ano de 52. A 2Ts
deve ter sido escrita pouco depois, também de Corinto.
III. Epístolas da terceira viagem missionária: 1 e 2 Coríntios e
Romanos
Nesta viagem Paulo passou cerca de 3 anos em Éfeso (53-56), de
cuja cidade escreveu a 1 aos Coríntios, talvez no ano de 55 (1Co 16.8). Depois
seguiu para a Macedônia, onde redigiu a 2 aos Coríntios, talvez só em 56 (2Co
7.5). Percorrendo, em seguida, diversos lugares da Grécia (Acaia), permaneceu
perto de três meses em Corinto, sendo hóspede de Gaio (Rm 16.23; 1Co 1.14), e
aí teve oportunidade de dirigir a sua epístola aos Romanos, possivelmente cedo
no ano 57.
IV. Epístolas escritas na prisão em Roma: Efésios, Colossenses,
Filemom e Filipenses
Após tormentosa viagem marítima, Paulo chega a Roma, talvez no
ano 60. No ano seguinte, ou seja em 61, escreveu Efésios, Colossenses e
Filemom, com pequenos intervalos. As duas primeiras contêm vários passos
paralelos e foram enviadas pelo mesmo mensageiro, Tíquico (Ef 6.21; Cl 4.7). A
Carta a Filemom foi dirigida a um cristão de destaque, que se encontrava em
Colossos. Também deve ter tido o mesmo portador que as precedentes, embora
desta vez o acompanhasse um escravo de nome Onésimo (Cl 4.7-9). Só mais tarde,
provavelmente em 62, apareceu a epístola aos Filipenses, em que Paulo aguarda
para breve a sua libertação (cf. Fp 1.25; Fp 2.23-24).
V. Epístolas pastorais: 1Timóteo, Tito e 2Timóteo
É muito possível que realmente só no ano 62 se tenha verificado
a libertação do Apóstolo, seguindo-se depois uma viagem à Espanha, que
planejara há muito (Rm 15.24), e mais tarde a Colossos (Fm 22), e outras
cidades, sobretudo a Filipos (Fp 2.24) e a Éfeso (1Tm 1.3). Pelo menos é certo,
que visitou a ilha de Creta, onde deixou Tito, que até então o acompanhava (Tt
1.5). Talvez em 64, da Macedônia, tenha escrito a sua primeira carta a Timóteo,
que deixara em Éfeso (1Tm 1.3). Da mesma data deve ser a epístola a Tito. A
2Timóteo foi enviada de Roma, quando da segunda prisão de Paulo (2Tm 1.8,16;
2Tm 2.9), na companhia de Lucas (2Tm 4.11), entre 66 e 67. O Apóstolo sabe que
não tarda a hora do martírio, aguardado com serenidade e confiança (cf. 2Tm
1.10-12; 2Tm 4.6-8).
CRONOLOGIA
DA VIDA DE PAULO
. O que se conhece acerca da vida de Paulo encontra-se somente
em Atos e em seus escritos antigos, conforme preservados no Novo Testamento.
Assim, muito pouco se conhece acerca de Paulo antes de seu aparecimento em Atos
7:58. Para se ter informação sobre seus primeiros anos, é necessário colher-se
os poucos dados disponíveis do Novo Testamento e interpolar-se nestes dados o
que se conhece acerca da época em que Paulo viveu, um rapaz judeu da diáspora
que recebera treinamento rabínico em Jerusalém.
A palavra que Lucas usou para apresentar Paulo a seus leitores
em Atos 7:58 pode referir-se a qualquer pessoa do sexo masculino de até
quarenta anos de idade. Isto indicaria que Paulo nasceu próximo ao início da
era cristã. O pai de Paulo, judeu da tribo de
(Fil. 3:5) e fariseu (At. 23:6), era cidadão romano que vivia no
importante centro metropolitano de Tarso, na Cilícia, Ásia Menor. A cidade era
um centro de educação, superado no tempo de Paulo somente por Atenas e
Alexandria. Como seu pai era cidadão romano, Paulo herdou essa cidadania.
Dentro do círculo da família, ele teria recebido suas primeiras instruções
religiosas de seus pais e, um pouco mais tarde, teria freqüentado a escola da
sinagoga local, como qualquer criança judia. Talvez ele também tenha
freqüentado uma das muitas universidades de Tarso, para obter uma educação mais
formal nos princípios de retórica, lógica e filosofia. Isto, contudo, é somente
conjetura baseada na maneira pela qual Paulo demonstrou, em suas cartas, sua
familiaridade com a argumentação filosófica vigente. Ele tinha dois nomes
dados, um em latim (Paulus), que denotaria sua cidadania legal romana, e o
outro em hebraico (Saulo), que seria usado na família e nos círculos judaicos.
O nome em grego é uma transliteração do nome latino, e não uma tradução do nome
hebraico. Dos irmãos e irmãs de Paulo, sabe-se somente que ele tinha uma irmã
morando em Jerusalém na ocasião de sua prisão lá (At. 23:16).
Em certa época, nos anos iniciais de Paulo, ele foi enviado a
Jerusalém para estudar a lei rabínica, sob a orientação do bem conhecido (At. 22:3). Pareceria que Paulo estava em
Jerusalém durante o ministério ativo e a ocasião da morte de Jesus. Contudo,
Paulo não dá certeza se viu Jesus nos dias em que esteve em carne (II Cor.
5:16). Houve muita discussão acerca de se Paulo foi casado alguma vez. Pelo
fato de que era necessário um rabi ser casado e era uma vergonha um adulto não
ser casado, é mais provável que Paulo fora casado. Contudo, porque não há
nenhuma referência em suas cartas acerca de uma esposa, é lógico pressupor-se
que ela morrera antes da perseguição ativa, de Paulo, da igreja, conforme
registrado em Atos 8. Alguns interpretaram as palavras de Paulo em Atos 26:10
“...dei o meu voto contra eles quando os matavam” — como significando que Paulo
fora um membro do Sinédrio. Estas palavras dificilmente significam nada mais
que Paulo concordava com o julgamento do conselho. Um “mancebo” (At. 7:58)
dificilmente pertenceria a um conselho de “anciãos” (At. 5:21). Em nenhuma
parte, em suas cartas, Paulo sugere que tenha sido membro da corte suprema
judaica. Atos 9:1,2 e 22:5 apresentam Paulo como sendo mais um funcionário que
membro do Sinédrio.
Em Atos, Paulo aparece pela primeira vez na ocasião da morte de
Estevão. Foi o zelo farisaico de Paulo pelas “tradições dos pais” que o levou a
um conflito severo com os seguidores de Jesus (Fil. 3:5-9). Ele era um dos
líderes, e, provavelmente, o mais ardoroso, na perseguição inicial da igreja
pelos líderes religiosos judeus. Quando os crentes fugiram de Jerusalém, Paulo
pediu e recebeu permissão do sumo sacerdote para procurar e prender os cristãos
que ele esperava encontrar em Damasco (At. 9:1,2). Como fariseu leal e
consciencioso, Paulo realmente pensava que estivesse fazendo a Deus um serviço
ao tentar destruir a nova seita blasfema (At. 22:3; 26:9; ver João 16:2, onde
Jesus havia predito tal ação).
A conversão de Paulo na estrada para Damasco deve ter sido vista
por Lucas como um dos mais importantes acontecimentos do cristianismo
primitivo. Há três narrativas deste evento em Atos: uma narrada por Lucas
(9:3-19) e duas por Paulo (22:6-16; 26:12-18). Embora haja algumas variações em
cada uma das narrativas, estas podem ser explicadas pelo propósito de cada
narrativa e a audiência para a qual cada uma foi pretendida. O elemento
importante é que a experiência na estrada de Damasco transformou Paulo de um
perseguidor fanático da igreja em seu mais ardente e capaz defensor e
propagador.
De Gálatas (1:17,18) sabe-se que Paulo passou algum tempo em
Damasco, foi para a Arábia e retornou a Jerusalém depois de três anos. Ele foi
recebido com suspeita pelos irmãos de Jerusalém, até que Barnabé o aceitou e
apresentou aos apóstolos (At. 9:26,27). Uma trama dos judeus helenizantes
contra sua vida fez a igreja persuadi-lo a deixar Jerusalém. Ele assim o fez, e
foi para sua cidade de Tarso (At. 9:28-30). Dos anos passados em Tarso nada se
sabe. Possivelmente uns dez anos foram passados lá. Esses anos são chamados os
"anos de silêncio" do ministério de Paulo.
Lucas registra que Barnabé, enviado pela igreja em Jerusalém a
Antioquia da Síria, foi a Tarso para obter a ajuda de Paulo em seu trabalho
entre os gentios de Antioquia (At. 11:25). Atos 11:27-30 também registra uma
“visita na época da fome” a Jerusalém por Paulo e Barnabé, que não é mencionada
em mais nenhuma parte no Novo Testamento. Os anos de fome ocorreram nos dias de
Cláudio César (41:54 d.C.) e por volta da época da morte de Herodes Agripa I
(44 d.C). Há vários problemas críticos sobre a harmonização de Atos 11-12 com
Gálatas 2, mas estes serão discutidos no capítulo sobre Gálatas. Neste ponto
pressupõe-se que Gálatas 2 se refere à viagem de Paulo a Jerusalém, conforme
apresentada em Atos 15.
Depois de terem retornado de Antioquia, Paulo e Barnabé foram
enviados para fazerem o que é Comumente chamado a “Primeira Viagem Missionária”
(At. 13:1-14:28). Esta viagem de fundação de igrejas foi limitada à Ilha de
Chipre e às regiões da Ásia Menor sul-central, conhecidas como Panfília,
Pisídia, Licaônia e Lícia. Isto foi identificado por W. Ramsay, como parte da
província romana da Galácia. Ao retornarem a Antioquia, para relatar sobre seu
trabalho, Atos expõe o problema que os levou à Jerusalém, conforme Atos 15.
Este mesmo acontecimento é apresentado em Gálatas 2:1 como tendo acontecido
quatorze anos após a saída apressada de Paulo daquela cidade, para Tarso. Atos
15 e Gálatas têm tantos dados em comum que pouca dúvida pode haver de as duas
passagens se referirem à mesma ocorrência. Supondo-se que as referências de
Paulo são das viagens que ele fez a Jerusalém, para consultar os apóstolos lá,
na ocasião, é mais provável que a visita de Atos 11-12 não foi mencionada em
Gálatas. Tendo obtido a aprovação da igreja em Jerusalém, sobre seu trabalho
entre os gentios Paulo e Barnabé retornaram a Antioquia e passaram mais algum
tempo lá (At. 15:35). Este escritor crê que foi durante sua estadia em
Antioquia antes da Segunda Viagem Missionária que Paulo escreveu a Epístola aos
Gálatas. Outra vez, a data da escrita de Gálatas será discutida no capítulo
sobre esse livro.
Na Segunda Viagem Missionária (At. 15:36-18:22), Paulo e Silas
visitaram as igrejas anteriormente estabelecidas e viajaram para Trôade.
Impedidos, pelo Espírito Santo, de evangelizarem mais na Ásia Menor, eles
atravessaram para a Europa e fundaram igrejas na Macedônia e em Acaia. Quando
esteve em Corinto (Acaia), Paulo entrou em contato com Priscila e Áqüila,
judeus cristãos que haviam recentemente sido expulsos de Roma por Cláudio. O
edito de expulsão foi ordenado no nono ano do reinado de Cláudio (cerca de 49
d.C). Foi de Corinto que Paulo escreveu as duas cartas à igreja de Tessalônica
(na Macedônia). Depois de dezoito meses em Corinto, Paulo foi acusado por
judeus descrentes perante Gálio, o novo procônsul romano. Gálio chegou a
Corinto por volta de 51 d.C, para assumir suas funções. Paulo foi inocentado
das acusações trazidas contra ele e, após passar um pouco mais de tempo em
Corinto, viajou, via Éfeso e Jerusalém, para Antioquia da Síria, chegando na
primavera de 52 d.C.
A narrativa da Terceira Viagem Missionária é transferida quase
que inteiramente para o ministério de três anos de Paulo em Éfeso (At. 19).
Quando em Éfeso, Paulo escreveu pelo menos três cartas à igreja em Corinto: uma
carta perdida (referida em I Cor. 5:9), a I Coríntios canônica, e uma carta
“angustiosa” (referida em II Cor. 2:4; 7:8). De II Coríntios (12:14; 13:1),
sabe-se que Paulo fez uma rápida visita a Corinto e voltou a Éfeso. Deixando
Éfeso após o tumulto, Paulo foi para Trôade e depois para a Macedônia. Lá ele
escreveu II Coríntios. prosseguindo para Corinto, Paulo escreveu Romanos, na
antecipação de visitar Roma em seu caminho para a Espanha, depois de levar uma
oferta aos santos pobres de Jerusalém (Rom. 15:22-28). A Epístola aos Romanos
teria sido escrita durante o inverno de 55-56 d.C.
Em Jerusalém, Paulo foi preso e, a fim de salvar sua vida, foi
enviado ao procurador Romano em Cesaréia (At. 23:12-35). Em Cesaréia, ele foi
julgado perante Félix, o procurador de cerca de 51-57 d.C. A datação da
procuradoria de Félix é um dos itens mais indefiníveis nos estudos do Novo
Testamento. Isto foi tratado no capítulo anterior, sobre Atos. Supõe-se, nesse
livro, que Félix foi chamado de volta por Nero em 57 d.C, e Festo tomou seu
lugar naquele ano. Atos 24:27 afirma que Félix manteve Paulo em prisão
domiciliar por dois anos. Seguindo-se à chegada de Festo, tais eram as
circunstâncias, que Paulo alegando a prerrogativa de cidadão romano, apelou
para a corte de César. No outono de 57 d.C, a perigosa viagem de inverno até
Roma se iniciou, chegando-se lá após grande apuro na primavera de 58 d.C. (At.
27:1-28:14). Lucas não relata em Atos o resultado do julgamento perante Nero, mas
ele dá a entender que, após dois anos de confinamento, Paulo foi posto em
liberdade (At. 28:30), por volta do ano 60 d.C. Durante os dois anos em Roma,
Paulo escreveu as Epístolas da prisão: Filemom, Colossenses, Efésios e
Filipenses.
Com o encerramento de Atos, qualquer história de maior atividade
de Paulo deve vir ou de seus escritos ou dos pais antigos da Igreja. Clemente
de Roma (por volta de 96 d.C.) escreveu que Paulo foi solto e pregou até
"as extremidades do Ocidente". Para um romano, isto só poderia
significar Espanha, a Península Ibérica. Das Epístolas Pastorais, sabe-se que
Paulo voltou para o Oriente, passando por Creta, Éfeso, Trôade e Macedônia, mas
não, necessariamente, nessa ordem. Provavelmente, da Macedônia ele escreveu I
Timóteo, tendo enviado Timóteo anteriormente a Éfeso. Ou da Macedônia ou de
Corinto, Paulo escreveu a Epístola a Tito, que ele havia deixado em Creta. Dos
historiadores romanos, sabe-se que, em 19 de julho de 64, Roma foi incendiada,
e, para transferir a suspeita de sua pessoa, Nero pôs a culpa nos cristãos.
Porque Paulo, um notável líder da Igreja, havia sido julgado uma vez perante
Nero, pensa-se que Nero ordenou sua prisão e retorno a Roma, para julgamento.
Foi durante este segundo aprisionamento em Roma que II Timóteo foi escrita. Uma
tradição antiga afirma que Paulo foi martirizado durante o ano do incêndio de
Roma. A evidência para esta tradição é mais forte que a sugestão de Paulo e
Pedro, ambos, terem sido mortos no ano da morte de Nero (68 d.C.). Portanto,
Paulo foi decapitado pelas autoridades romanas (conforme se supõe em 29 de
junho de 65.
Deve ser reconhecido que, por causa de dados conflitantes entre
os historiadores antigos e o uso de pelo menos três sistemas de calendários
diferentes, a maior parte das datas é, no máximo, só aproximada. As de precisão
razoável são: a morte de Herodes Agripa I (44 d.C), o decreto de Cláudio,
expulsando os judeus de Roma (49 d.C), a designa¬ção de Gálio (51 d.C), o
incêndio de Roma (64 d.C), e a morte de Nero (9 de junho de 68). Mediante estas
datas, uma história razoavelmente precisa da vida de Paulo pode ser construída:
A.D.1 ......................... Nascimento
33-34 ......................... Conversão
45 .................................. Visita a Jerusalém pela
época da fome
46-48 ............................. Primeira Viagem Missionária
49.................................. Conferência de Jerusalém
(dezessete anos após sua conversão)
49-52............................. Segunda Viagem Missionária
52-56............................. Terceira Viagem Missionária
56-57............................. Prisão em Jerusalém e dois
anos na prisão em Cesaréia
57-58............................. Viagem a Roma
58-60............................. Primeiro aprisionamento em
Roma
60-64............................. Viagem a Espanha, Creta,
Macedônia e Acaia
64-65............................. Prisão, segundo
aprisionamento em Roma e morte
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