segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PERSEGUIÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA

     
                   PERSEGUIÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA 

Jesus nasceu num tempo em que o mundo era dominado por Roma e os judeus embora submissos ao poder romano, nunca se conformavam com tal governo. Havia em Israel diversas ideologias que chamavam a atenção do povo à permanência na fé e no patriotismo: os saduceus, fariseus, essênios e zelotes, que fomentavam nos judeus o desejo de libertação. Enquanto isso os judeus espalhados por todo o mundo lutavam para se manter fiéis em meio a diferentes culturas.

O Império Romano possuía o controle político de Israel, mas não o cultural e religioso (embora fosse inevitável alguma influência) e os judeus resistiam fortemente à helenização e ao sincretismo que os cercava, provindos da forte e dominante cultura greco-romana da época. Jesus viveu em meio a estas circunstâncias e os cristãos, juntamente com os judeus, se esforçavam para não ser influenciados pelos costumes pagãos.
Em Jerusalém estava a maior parte dos cristãos, dirigida pelos apóstolos. Nessa cidade haviam vários judeus que tinham influências helenistas e falavam o grego, sendo distinguidos dos outros judeus anti-helenistas. Na Igreja haviam conversos de ambas as posições. Então houve a necessidade de se nomear os diáconos (de origem helênica) que trabalhavam junto com os apóstolos na área social e administrativa, representando os judeus gregos na direção da igreja.
Como narra Ato dos Apóstolos, a igreja crescia na comunhão, mas crescia também a perseguição contra ela e os cristãos se dispersavam, mas isso fez que expandisse a fé. Os de origem judaica pregaram, principalmente aos seus conterrâneos que encontravam pelo mundo e os de cultura grega anunciavam a fé por toda a parte do mundo por onde iam.
Com a conversão de muitos gentios e a conseqüente formação de igrejas em diversos lugares, os apóstolos começaram a visitar estas comunidades e a ver o propósito de Deus em anunciar o evangelho por toda parte. Então Felipe, Barnabé, Paulo, Tiago e muitos outros viajavam com a missão da evangelização e organização de igrejas, sendo eles perseguidos por onde iam. Assim a igreja chegou desde os grandes centros da época até os “confins da terra”, por iniciativa apostólica ou como na maioria das vezes por iniciativas isoladas de cristãos que pregavam por onde iam, movidos pelas viagens de negócios, vocação missionária ou empurrados pela perseguição.
Os primeiros cristãos não achavam que estavam criando uma nova religião e sim que vivenciavam o cumprimento das profecias judaicas sobre o Messias. Mas com o tempo foi crescendo a diferença entre os judeus que não criam em Cristo e os cristãos judeus. Estes foram a cada dia mais deixando de ser judeus para serem cristãos. Esses problemas geravam vários conflitos entre eles, mas tantos judeus como cristãos tinham problemas com Roma, o que trouxe inúmeras perseguições aos dois grupos até se concentrar nos cristãos, o grupo mais crescente, sendo que os judeus se limitavam ao seu povo, já os cristãos conquistavam todos os povos.
O império via isso como um risco e sob a ordem de vários imperadores, perseguiram e mataram os cristãos como se fossem perigosos para a humanidade. Nero foi o primeiro e mais bravo dos perseguidores e para explicar o seu prazer em martirizar, chegou a culpá-los do catastrófico incêndio de Roma. Terminado o seu governo os seus sucessores continuaram o seu massacre. Muitos destes martírios foram relatados nas atas dos mártires, escritas principalmente no século segundo.
O imperador Trajano, ordenou que os cristãos não fossem perseguidos, mas que se fossem acusados ante as autoridades, deviam ser castigados pela rebeldia de não adorar o imperador e se diante dos tribunais não negassem o Cristo deviam ser mortos. Mesmo diante do fogo, feras e forcas, milhares de cristãos não cederam, deixando belíssimos testemunhos como os de Inácio, Policarpo e de Justino. Embora houveram períodos de larga perseguição, permaneceu até o fim do século segundo a política de Trajano, de não perseguir diretamente a igreja. Porém os cristãos sabiam que mesmo que gozassem de períodos de paz em alguns lugares, a qualquer momento poderiam ser entregues.
Enquanto não eram perseguidos pelo imperador ou entregues aos tribunais por acusadores movidos de inveja, os crentes sofriam grande difamação em todo império. Os boatos tinham duas origens: popular e culta. Entre o povo, que era privado de cultura, corriam suspeitas de imoralidade, vícios e sacrifícios infantis, sendo iniciados ao cristianismo somente os cúmplices destes crimes. Já os estudiosos da época, refutaram as doutrinas cristãs, vendo os cristãos como rebeldes que se negavam a servir o imperador e ignorantes por servirem um Deus invisível, ao mesmo tempo Onipotente e interessado na vida humana. Por tudo isso tanto o povo quanto os filósofos os chamavam de ateus.
Os cristãos abandonavam as atividades sociais por terem elas ligação com o paganismo, não comiam comidas sacrificadas a ídolos e não faziam parte do exército. Essa separação causava aversão nas pessoas que os cercava. Mas de fato muita coisa da cultura da época era incompatível com a fé em Cristo.
Para defender essas acusações, se levantavam filósofos cristãos que argumentaram sabiamente cada uma delas. Principalmente Justino o Mártir, que era conhecedor de cada uma das filosofias de sua época e testemunhou ser o cristianismo o mais correto e defender a fé cristã deixando corajosos discípulos como Taciano. O importante dessa apologética foi mostrar as incoerências dos cultos aos deuses gregos e romanos, que eram cheios de falhas e maus exemplos.
Enquanto os de fora maldiziam a igreja, também os chamados cristãos haviam discussões doutrinárias. Alguns conversos uniam à sua fé, muitos de seus pensamentos, cultura, ou falta de cultura, trazendo alguns problemas de interpretação das escrituras.
Houve duas principais correntes de pensamentos hereges que tentaram seduzir a igreja: o gnosticismo e os ensinos de Márciom. Ambos negavam a criação, o nascimento virginal de Cristo, a ressurreição e o juízo final. Davam explicações filosóficas (misturadas ao cristianismo) para tudo.
Para se proteger de tamanhas heresias, a igreja se beneficiou da formação de um cânon oficial do Novo Testamento, formado basicamente dos evangelhos, os escritos de Paulo e dos apóstolos. A este cânon foi unido o Antigo Testamento. Também, baseado na sã doutrina foi definido o credo apostólico, como uma fiel afirmação de fé, firmada no que os apóstolos de Jesus Cristo haviam recebido do Senhor e transmitido à igreja, que não era formada de grupos separados e diferentes, mas foi organizada como uma só igreja católica (universal) e que pregava a verdade “segundo o todo”.
Como fruto de toda essa preocupação teológica por parte da igreja, muitos mestres surgiram no segundo século e dentre eles quatro tiveram grande importância: Irineu de Leão, um pastor, preocupado em manter e ensinar a sã doutrina; Clemente de Alexandria, um sábio pensador que usou a filosofia para confirmar a fé cristã; Tertuliano de Cartago, um apologista defensor das Escrituras, mas que acabou por se juntar a um grupo de montanistas considerados pela igreja como hereges; por último um discípulo de Clemente, que foi Orígenes de Alexandria, um mestre e discipulador de novos convertidos muito conceituado por seus conhecimentos e que uniu aos seus ensinamentos, muitos ensinos de Platão, desviando-se da sã doutrina.
Durante esse tempo, a igreja estava relativamente em paz, embora persistia o decreto de Trajano e freqüentemente em alguns lugares, cristãos eram denunciados e torturados até a morte. Porém no início do século terceiro o imperador Sétimo Severo se levantou após alguns conflitos internos no império e quis fortalecer a este por meio da unificação religiosa num sentido sincretista de adorar o sol. De todas as religiões se destacavam os judeus e cristãos, que não se rendiam à mistura de sua fé com o culto ao Sol. Então Sétimo Severo proibiu qualquer conversão ao judaísmo e ao cristianismo, o que desencadeou uma enorme perseguição principalmente aos novos cristãos, mas também, aos cristãos antigos que segundo a velha lei eram delatados.
Os sucessores de Sétimo Severo seguiram seu exemplo sincretista mas não de forma tão esmagadora. Isso deu um alívio de quase meio século para a igreja, que cresceu tranqüilamente até que o imperador Décio recomeçou uma nova perseguição.
Décio percebeu que o martírio não intimidava o crescimento do cristianismo, então resolveu lutar para restaurar as antigas religiões e deuses romanos e gregos que ele julgava pudessem proteger o império. Considerou-se então os cristãos como culpados de todos os males sucedidos, crendo que por sua causa foram abandonados e desprotegidos pelos seus deuses. Então quem não adorasse aos deuses do império e ao próprio imperador era acusado de falta de patriotismo e traição, já quem o fizesse recebia um certificado que o protegia de retaliações.
A igreja que até então estava tranqüila foi pega despercebida por esta prova e muitos sucumbiam ante a perseguição, sendo os persistentes na fé chamados de “confessores”. Essa forte perseguição não durou muito, assim como o reinado de Décio. Quando houve tranqüilidade (que durou cerca de 40 anos) a igreja não sabia o que fazer com os “caídos”, como definir até que ponto caíram e se podiam ser readmitidos na comunidade.
Os confessores se achavam na autoridade de readmitir e trabalhar com os que caíram. Esse assunto gerou discussão entre os que eram radicais contra e a favor da readmissão. Cipriano, bispo de Cartago, trabalho esta questão em conjunto com muitos outros bispos que decidiram readmitir os cristãos que não haviam sacrificado, mas que adquiram certificados, se mostrassem arrependimento. Os que sacrificaram seriam readmitidos no leito de morte se arrependessem ou quando diante de uma outra perseguição reafirmassem sua fé em Cristo. Já Novociano de Roma, insistiu que a igreja devia ser pura e que receber aqueles que caíram maculava a igreja. Essa questão dividiu a igreja várias vezes até que depois de muito tempo criaram um sistema penitencial para aqueles que pecavam depois do batismo.
Os primeiros cristãos eram em sua maioria, pessoas de classe baixa e pouco ou nenhum estudo, possuidores de uma fé pura e sincera. Se reuniam geralmente nas casas principalmente aos domingos para cultura a Jesus Cristo na memória da sua ressurreição e partilhar o pão.
A igreja era basicamente organizada com bispos, presbíteros e diáconos podendo variar de acordo com a localidade. Além disso haviam mulheres que profetizavam (pregavam) e eram diaconisas, a comunidade cristã, a princípio não possuía estratégias missionárias ou pessoas que tivessem esta função, porque todos cumpriam a missão evangelística naturalmente. À medida em que crescia e se estabilizava a igreja, os cristão foram deixando marcas de sua fé através de construções de templos, memoriais e diversos objetos artísticos de valor significativo. Todas essas coisas podiam ser feitas enquanto não eram perseguidos.
Por fim, quando o império romano estava dividido em duas partes e sobre cada uma delas (a oriental e a ocidental) havia um “augusto” e um “cézar”, desencadeou-se a pior e última perseguição romana. Primeiro, Diocleciano, augusto do oriente, expulsou os cristãos que ainda faziam parte do exército, pois grande parte era pacifista e se negava a participar das cerimônias religiosas do exército. Depois, sob a influência de Galério (cézar do oriente), Diocleciano ordenou que fossem destruídos os templos e livros sagrados. Galério providenciou que os cristãos que negassem entregar os prédios e livros, fossem torturados e mortos, além de culpá-los de um incêndio no palácio imperial.
O ápice dessa percepção foi quando Diocleciano prendeu todos os líderes e ordenou que todos os crentes deveriam sacrificar aos ídolos sob a ameaça de torturas e mortes. Esse Galério acabou por tomar de Diocleciano o lugar de “augusto” e como imperador massacrou a cristandade até que em seu leito de morte libertou os cristãos em troca de suas orações por ele.

Como o império não tivesse um governo único, durante esse período houve muita disputa pelo poder envolvendo muitos personagens importantes, mas Constantino conseguiu assumir todo o império confiado no nome de Cristo. Fazendo logo em seguida um acordo de paz com os cristãos, chamado de “Edito de Milão”. Daí pra frente os problemas da igreja não foram mais com Roma, que depois de ser o centro da perseguição aos cristãos, se tornou a capital do cristianismo.

FONTE  GONZALEZ, Justo L.; A Era dos Mártires, 3ª ed. São Paulo, Edições Vida Nova 1986, 177 páginas.

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NA REGIÃO DA GALIA 177 D.C

  

 PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NA REGIÃO DA GÁLIA ANO 177 D.C

Introdução


     Que as perseguições de cristãos sob o Império Romano deve ter
sido inaugurada por um Nero não é um assunto de admiração em vista que
Caráter do Imperador como retratado na história através de todas as idades, desde o seu próprio.
Mas é difícil entender como um imperador como Trajano - um iluminado
e governante humano - se ele era impotente para impedir, poderia ter-se levado
para dar rosto a uma política ao mesmo tempo tão intolerante e cruel, e na
acabam de provar tão míope. A grande causa prospera por perseguição. O
mártir espírito é fortalecido por golpes e viados. A história tem provado bem
a verdade do que dizer dos Padres da Igreja, laconicamente dadas por São Jerônimo:
Est sanguis martyrium seminarium Ecclesiarum ("O sangue dos mártires é
a semente da Igreja ").

     Ainda mais incompreensível para os estudantes modernos é o fato de que Marcus
Aurélio, o filósofo imperial e homem benevolente, também devem ser marcadas
com a infâmia das perseguições. As acusações contra ele como um
perseguidor cruel dos cristãos deram origem a muita controvérsia entre os
estudiosos históricos. Entre os escritores cristãos modernos de disposição favorável
para Marcus, FW Farrar tem talvez tão claramente quanto qualquer estabelecidos os pontos de vista
que explicar sua conduta e reivindicar a sua reputação para a humanidade: "Que ele
compartilhou a antipatia profunda com a qual os cristãos eram vistos é muito
provável. Que ele era um perseguidor de sangue frio e virulenta é totalmente
ao contrário de toda a sua personagem. As calamidades profundas em que durante todo o seu
reinar o império estava envolvido causou angústia generalizada, e despertou em
peculiar fúria os sentimentos dos provincianos contra homens cujo ateísmo (para
tal que considerou ser) tinham acendido a ira dos deuses. Marcus,
quando apelou para, simplesmente deixe que a lei existente seguir seu curso. "Em como
forma o ponto de vista puramente oficial ou legal dos assuntos humanos, muitas vezes leva a
mais amável e consciente dos homens para perseguir ou concordar com as políticas
contra o qual, em diferentes situações, a sua natureza moral se rebelar.

     Havia muitas razões que levaram o povo a odiar os cristãos, a quem,
em primeiro lugar, que considerado como sendo unpatriotic. Enquanto entre os romanos era
considerada a maior honra de possuir os privilégios da cidadania romana,
os cristãos anunciaram que eram cidadãos do céu. Eles encolheu de
cargo público e do serviço militar.

     Mais uma vez, a antiga religião de Roma era um complemento da dignidade do Estado e
cerimonial. Foi consagrado por mil tradicional e patriótico
associações. Os cristãos considerados seus ritos e suas assembléias populares
com desprezo e aversão. Os romanos viam as reuniões secretas do
Cristãos com desconfiança, e acusou-os de excessos abomináveis e crime.Eles eram conhecidos por ter representantes em cada cidade importante da Gália, Espanha, Itália e Ásia; e quanto mais suas comunidades cresceu, mais a população romana se enfureceu contra eles. Só estas considerações parecem
mitigar os julgamentos históricos contra Aurélio para estragar o esplendor
do seu reinado por perseguições. As tragédias promulgadas nas igrejas de Lyons
e Vienne, conforme descrito nas páginas a seguir, formam um dos mais
registros melancolia da história.

A perseguição aos cristãos, em Gália

     Quando o cristianismo começou a penetrar na Gália, ele encontrou há dois
religiões muito diferentes um do outro, e infinitamente mais diferentes
da religião cristã; estes foram druidismo e paganismo - um hostil
para o outro, mas com uma hostilidade política apenas, e não relacionada com aqueles
realmente questões religiosas que o cristianismo estava vindo para levantar.

     Druidismo, considerado como uma religião, era uma massa de confusão, em que o
noções instintivas da raça humana sobre a origem eo destino da
do mundo e da humanidade se misturaram com os sonhos orientais de
metempsicose - transmigração que fingiu, em períodos sucessivos, de
almas imortais em diversas criaturas. Essa confusão foi pior confundidos por
tradições emprestados das mitologias do Oriente e do Norte, por
restos sombrias de um culto simbólico pago às forças materiais de
natureza, e por práticas bárbaras, como os sacrifícios humanos, em homenagem ao
deuses ou dos mortos.

     As pessoas que estão sem o desenvolvimento científico da linguagem e da
arte de escrever não atingir a credos religiosos sistemáticos e produtivos.
Não há nada para mostrar que, a partir da primeira aparição dos gauleses em
história de sua luta vitoriosa com Roma, a influência religiosa dos
Druidismo tinha causado qualquer progresso notável a ser feito em maneiras gauleses e
civilização. Um general e forte, mas vago e incoerente, a crença na
imortalidade da alma era sua característica mais nobre. Mas, com a
elementos religiosos ao mesmo tempo grosseira e místico, foram unidos dois
fatos de importância: os druidas formaram um verdadeiro eclesiástico
corporação, que teve, em toda a sociedade gaulesa, atributos fixos, especial
hábitos e costumes, uma existência ao mesmo tempo distinto e nacional; e
nas guerras com Roma esta empresa tornou-se o mais fiel
representantes e os defensores mais persistentes da independência gaulesa e
nacionalidade.

     Os druidas eram muito mais do que um clero druidismo era uma religião;mas
foi uma organizada e um clero patriótico. Foi especialmente nesta conta
que eles exerceram na Gália uma influência que ainda era inexistente,
particularmente no noroeste da Gália, no momento em que o cristianismo chegou à
Províncias da Gália do Sul e do Centro.

     O paganismo greco-romano era, neste momento, muito mais poderoso do que
Druidismo na Gália, e ainda mais morna e destituído de todos os religiosos
vitalidade. Foi a religião dos conquistadores e do Estado, e foi
investido, em que a qualidade, com o poder real; mas, além disso, ele tinha, mas o
poder derivado dos costumes populares e superstições. Como religioso, credo,
o paganismo Latina foi, no fundo, vazio, indiferente, e inclinado a tolerar
todas as religiões no Estado, desde que estejam, por sua vez, foram
indiferente a qualquer taxa para si mesmo, e que eles não vieram preocupante
o Estado, seja por desobedecer seus governantes ou atacando seus antigos deuses,
morto e enterrado debaixo de seus próprios altares ainda de pé.

     Essas foram as duas religiões com que no cristianismo nascente Gália
de lidar. Comparado com eles, era, ao que tudo indica, muito pequeno e
muito fraco; mas foi fornecido com as armas mais eficientes para o combate
e vencê-los, pois tinha exatamente as forças morais que eles não tinham.
Cristianismo, em vez de ser, como druidismo, uma religião exclusivamente
nacional e hostil a tudo o que era estrangeiro, proclamou um universal
religião, livre de toda a parcialidade local e nacional, dirigindo-se a
todos os homens em nome do mesmo Deus, e oferecendo a todos a mesma salvação.
É um dos fatos mais estranhos e mais significativos da história que o
religião mais universalmente humano, mais dissociada de toda a consideração
mas que os direitos eo bem-estar da raça humana em seu
totalidade - que tal uma religião, seja ela repetiu, deve ter saído de
o ventre da mais exclusiva, mais rigorosa e obstinadamente nacional
religião que já apareceu no mundo, ou seja, o judaísmo. Tal,
no entanto, foi o nascimento do cristianismo; e este contraste maravilhoso
entre a essência ea origem terrestre do cristianismo foi, sem dúvida,
uma de suas atrações mais poderosos e os meios mais eficazes de sucesso.

     Contra o paganismo o cristianismo estava armado com forças morais nem um pouco
menos grande. Confrontando tradições mitológicas e poética ou
alegorias filosóficas, apareceu uma religião verdadeiramente religioso, preocupado
apenas com as relações da humanidade com Deus e com o seu futuro eterno.
Para a indiferença pagã do mundo romano, os cristãos se opuseram à
profunda convicção de sua fé, e não apenas a sua firmeza na defesa
contra todos os poderes e todos os perigos, mas também a sua paixão ardente
propagá-la sem qualquer motivo, mas o anseio de fazer seus companheiros
partilhar os seus benefícios e as suas esperanças. Enfrentaram, nay, saudaram
martírio, ao mesmo tempo manter o seu próprio cristianismo, em outro para fazer
outros cristãos ao redor deles; propagandism era para eles um dever quase tão
imperativo de fidelidade.

     E não foi em memória de mitologias antigas e obsoletas, mas no
nome de fatos e pessoas recentes, em obediência às leis provenientes de Deus,
Um e Universal, na realização e continuação de um contemporâneo e
história sobre-humano - a de Jesus Cristo, o Filho de Deus e Filho do Homem -
que os cristãos dos primeiros dois séculos trabalhou para converter a sua
fé todo o mundo romano. Marco Aurélio foi desdenhosamente atônito
com o que chamou a obstinação dos cristãos; ele não sabia do que
fonte estes heróis anônimos desenhou uma força superior à sua própria, embora ele
era ao mesmo tempo imperador e sálvia. É impossível atribuir com
exatidão a data das primeiras pegadas e os primeiros trabalhos do cristianismo
na Gália. Não foi, no entanto, de Itália, nem na língua e Latina
através de escritores latinos, mas a partir do Oriente e através dos gregos, que
primeiro veio e começou a se espalhar. Marselha e as diferentes colônias gregas,
originária da Ásia Menor e se estabeleceram nas margens do Mediterrâneo
ou ao longo do Rhone, marcar o percurso e foram os lugares para onde o primeiro
Missionários cristãos realizado seu ensino: neste ponto as cartas de
os apóstolos e os escritos de as duas primeiras gerações de seus discípulos
são uma prova clara e permanente.

     No oeste do império, especialmente na Itália, os cristãos em sua
a primeira aparição foram confundidas com os judeus, e compreendida sob o mesmo nome. "O imperador Claudius", diz Suetônio, "levou de Roma (52 dC) os judeus que, por instigação de Christus, estavam em contínuo
comoção. "Após a destruição de Jerusalém por Tito (70 dC), os judeus,
Cristão ou não, dispersos por todo o império; mas os cristãos eram
não lento para sinalizar-se por seu fervor religioso, e para vir
encaminhar todos os lugares sob o seu próprio nome verdadeiro.

     Lyons tornou-se o principal centro da pregação cristã e associação em
Gália. Quanto mais cedo a primeira metade do segundo século, existia há um
Congregação cristã, organizado regularmente como uma igreja, e já
suficientemente importante para estar em comunicação íntima e freqüente com a
Igrejas cristãs do Oriente e do Ocidente. Há uma tradição, geralmente
admitiu, que São Pothinus, o primeiro bispo de Lyon, foi enviado para lá a partir de
Oriente pelo bispo de Esmirna, São Policarpo, ele próprio um discípulo de São
John. Uma coisa é certa, que a Igreja Cristã de Lyons produzido
Primeiros mártires da Gália, entre os quais estava o bispo, St. Pothinus.

     Foi sob Marco Aurélio, o mais filosófico e mais
consciencioso dos imperadores, que não foi promulgada pela primeira vez em
Gália, contra cristianismo nascente, que a cena da tirania e da barbárie que
era para ser renovado tantas vezes e durante tantos séculos, no meio de
Própria cristandade. Nas províncias orientais do império e na Itália a
Os cristãos já tinham sido várias vezes perseguidos, agora com sangue-frio
crueldade, agora com uma ligeira hesitação e indecisão. Nero tinha causado
que eles sejam queimados nas ruas de Roma, acusando-os de conflagração
havia se acendeu, e, poucos meses antes de sua queda, São Pedro e São
Paul tinha sofrido o martírio em Roma. Domiciano tinha perseguidos e condenados à
Os cristãos de morte, mesmo em sua própria família, e embora investidos com as honras
do consulado.

     Righteous Trajano, quando consultado por Plinio o Moço sobre a conduta que ele
deveria adotar em Bitínia para os cristãos, havia respondido: "É
impossível, neste tipo de assunto, para estabelecer qualquer determinada regra geral;
não deve haver busca definir a pé contra eles, e nenhuma acusação sem sinal
deve ser aceito; mas se eles ser acusado e condenado, eles devem ser
punidos. "Para ser punido, bastava que eles foram condenados por serem
Cristãos; e foi ele mesmo que condenou Trajano Santo Inácio, bispo de
Antioch, a ser levado a Roma e jogado às feras, pelo simples
razão que ele era altamente cristã. Marco Aurélio, não só em virtude de
sua consciência filosófica, mas por causa de um incidente em sua
história, parecia fadado a ser mais do que qualquer outro de perseguir o
Cristãos.

     Durante uma de suas campanhas sobre o Danúbio, AD 174, seu exército era
sofrendo cruelmente de fadiga e sede; e, no momento em que
estavam a ponto de se envolver em uma grande batalha contra os bárbaros, a
chuva caiu em abundância, atualizados os soldados romanos, e conduzido para a sua
vitória. Não havia no exército romano a legião, a duodécima, o chamado
Melitine ou o trovão, que trazia em seu rolo muitos soldados cristãos.
Eles agradeceram a chuva ea vitória ao único Deus onipotente que
tinha ouvido suas orações, enquanto os pagãos prestados como honra de Júpiter, o
Rain-doador e Tonante. O relatório sobre estes cristãos tem se espalhar
no exterior e ganhou crédito no império, tanto assim que não foi atribuído
a Marco Aurélio uma carta, em que pela razão, sem dúvida, deste incidente,
ele proibiu a perseguição aos cristãos.

     Tertuliano, uma testemunha contemporânea, fala desta carta em perfeita
confiança; e os escritores cristãos do século seguinte não
hesitam em considerá-lo como autêntico. Hoje em dia, um exame rigoroso de sua
texto atual não permite tal caráter a ser atribuído a ele. Em qualquer
classifica as perseguições dos cristãos não eram proibidos, pois no ano
177, ou seja, apenas três anos após a vitória de Marcus Aurelius sobre a
Alemães, não ocorreu, sem dúvida, por suas ordens, a perseguição que
causado em Lyon o primeiro martírio gaulês. Esta foi a quarta, ou,
segundo outros, a quinta grande perseguição imperial dos cristãos.

     A maioria dos contos dos mártires foram escritos muito depois do evento, e veio a
ser nada mais do que lendas carregadas de detalhes muitas vezes absolutamente pueril ou
desprovida de provas. Os mártires de Lyon no século II escreveu, por assim
dizer, a sua própria história; pois era seus camaradas, testemunhas oculares da sua
sofrimentos e sua virtude, que fez um relato deles em uma longa carta
dirigida a seus amigos na Ásia Menor, e escrito com paixão
simpatia e prolixidade piedoso, mas tendo todas as características de verdade.
Parece desejável para enviar para a leitura desse documento, que tem sido
preservada quase toda na História Eclesiástica de Eusébio, bispo de
Cesaréia, no terceiro século, e que irá apresentar, mais do que qualquer moderno
representações, o estado dos fatos e das almas no meio da imperial
perseguições, e os poderosos fé, devoção e coragem com que o
primeiros cristãos enfrentaram os julgamentos mais cruéis:

     "Os servos de Cristo, moravam em Vienne e Lyons em Gália, à
irmãos se estabeleceram na Ásia e Frígia, que têm a mesma fé e esperança de
redenção que temos, a paz, a graça ea glória de Deus Pai e
Jesus Cristo, nosso Senhor!

     "Ninguém pode dizer a você na fala ou totalmente definido para você, por escrito, a
peso de nossa miséria, a loucura ea raiva dos gentios contra a
santos, e tudo o que foi sofrido pelas abençoadas mártires. Nosso inimigo
Acaso correm sobre nós com toda a fúria de seus poderes, e já nos dá uma
gosto prévio e as primícias de toda a licença com a qual ele faz a intenção
para definir em cima de nós. Ele tem nada omitido para a formação de seus agentes
contra nós, e ele vos exercê-las em uma espécie de trabalho de preparação contra
os servos do Senhor. Não só estamos expulsos de prédios públicos,
dos banhos, e do Fórum, mas é proibido a todos os nossos povos para
aparecer publicamente em qualquer lugar que seja.

     "A graça de Deus tem se esforçado para nós contra o diabo: ao mesmo
tempo que tem sustentado os fracos, ele tem oposição ao Maligno, como
eram, pilares de força - homens fortes e valentes, pronto para desenhar em
tudo-se de seus ataques. Eles tiveram de suportar todo o tipo de insulto; eles
têm considerado, mas uma questão pequena que outros acham difícil e terrível; e
eles só pensei em ir a Cristo, provando o seu exemplo que a
sofrimentos deste mundo não é digno de ser colocado na balança com o
glória que deve ser manifestado em nós. Eles têm sofrido, no primeiro
lugar, todas as atrocidades que podem ser empilhados sobre eles pela multidão,
gritos, golpes, roubos, espoliação, apedrejamento, prisão, tudo o que a fúria
das pessoas poderia imaginar contra odiados inimigos. Em seguida, arrastado para o Fórum pelo tribuno militar e os magistrados da cidade, eles têm sido
questionada perante o povo e lançado na prisão até a vinda do
governador. Ele, desde o momento em nosso povo apareceu diante dele, cometeu todo tipo de violência contra eles.

     "Então se adiante um dos nossos irmãos, Vettius Epagathus, cheio de amor
em direção a Deus e ao seu próximo, vivendo uma vida tão pura e rigorosa que, jovem como
ele era, os homens segurou-o para ser igual ao Zacharias idade. Ele não podia
suportar esse julgamento tão injusto deve sair contra nós, e, movidos de
indignação, ele pediu licença para defender seus irmãos, e provar que não
estava neles nenhum tipo de irreligião ou impiedade. Os presentes no tribunal,
entre os quais ele era conhecido e celebrado, clamou contra ele, eo
próprio governador, enfurecido pelo então apenas uma demanda, pediu-lhe que não mais do que isso
pergunta: "És tu cristão? Logo com grande voz, declarou
se cristão, e foi colocado entre o número dos mártires.

     "Depois disso, o resto começou a ser examinados e classificados. A primeira, firme
e bem preparado, fez uma confissão saudável e solene de sua fé. Outros,
mal preparados e com pouca firmeza, mostrou que eles não tinham força para
essa luta. Cerca de dez deles caiu, o que nos causou dor incrível
e luto. O exemplo deles quebrou a coragem dos outros, que, ainda não sendo em títulos, embora eles já tinham muito que sofrer, manteve próximo dos mártires, e não retirou a seus olhos. Em seguida, foram todos nós acometido de
pavor para a questão do julgamento: não fomos nós que teve grande medo dos tormentos
infligida, mas porque, profetizar o resultado de acordo com o grau de
coragem do acusado, que temia muito apostasia. Eles levaram, dia a dia,
os dos nossos irmãos que estavam digno de substituir o fraco; de modo que todo o
melhor das duas igrejas, aqueles cujo cuidado e zelo os havia fundado, foram
tomada e confinado.

     "Tomaram, igualmente, alguns dos nossos escravos, para o governador havia ordenado
que eles devem ser convocados para participar em público; e eles, temendo o
tormentos que viu os santos sofrer, e instigado pelos soldados,
nos acusaram falsamente de atos odiosos, como o banquete de Tiestes, o
incesto de Édipo, e outros crimes que não deve ser nomeado ou mesmo pensamento
de, e que não podemos deixar-nos levar a acreditar que os homens eram sempre culpado
de. Estes relatórios, uma vez tendo se espalhar entre as pessoas, mesmo aquelas pessoas
que até então pela razão, talvez, do relacionamento, mostrado moderação em relação a nós, irrompeu em indignação amarga contra o nosso povo. Assim foi
cumpriu o que havia sido profetizado pelo Senhor: "Vem a hora em que
Quem matar você deve pensar que ele faz o serviço de Deus. ' Desde que
dias santos mártires sofreram torturas que nenhuma palavra pode expressar.

     "A fúria da multidão, do governador e dos soldados caiu
principalmente sobre Sanctus, um diácono de Viena; sobre Maturus, um neófito ainda, mas
já um campeão valente de Cristo; sobre Átalo também, nascido em Pérgamo,
mas que tem sido sempre um dos pilares da nossa Igreja; sobre Blandina,
por último, em quem fez Cristo parecer que pessoas que parecem vil e
desprezado dos homens são apenas aqueles a quem Deus tem na mais alta honra em razão
do excelente amor que têm dele, que se manifesta em sua virtude empresa
e não no show vão. Todos nós, e até mesmo amante de Blandina aqui abaixo,
que lutou bravamente com os outros mártires, temia que este pobre escravo, assim
fraco de corpo, não estaria em uma condição de confessar livremente a sua fé;mas
ela foi sustentada por tal vigor de alma que os carrascos, que desde manhã
até a noite colocá-la para todos os tipos de tortura, falhou em seus esforços, e
declararam-se batido, não sabendo o que mais punição para infligir,
e maravilhado que ela ainda vivia, com o corpo perfurado por e
através, e rasgado fragmentada por tantas torturas, das quais uma única pessoa deve
bastado para matá-la. Mas que bendito santo, como um atleta valente,
tomou coragem e força fresco da confissão de sua fé; todos os sentimentos
de dor desapareceu, e voltou para a sua facilidade com a mera enunciação da
palavras: "Eu sou um cristão, e nenhum mal é feito entre nós."

     "Quanto a Sanctus, os carrascos esperavam que, no meio da
torturas infligidas sobre ele - o mais atroz que o homem pudesse
conceber - eles iriam ouvi-lo dizer algo impróprio ou ilegal; mas assim
firmemente que ele resistir a eles, que, mesmo sem dizer o nome dele, ou do seu
nação ou cidade, ou se ele estava escravos ou livres, ele só respondeu no romano
língua, a todas as perguntas: "Eu sou um cristão." Aí foi, para ele, sua
nome, seu país, sua condição, todo o seu ser; e nunca poderia o
Gentios arrancar dele uma palavra. A fúria do governador e do
executores foi redobrada contra ele; e, não sabendo como a atormentá-lo
Além disso, eles aplicaram aos seus a maioria dos membros do concurso barras de ferro em brasa. Seu
membros queimados; mas ele, em pé e imóvel, persistiu em sua profissão de
fé, como se águas vivas do seio de Cristo fluía sobre ele e
atualizado ele. Alguns dias depois, esses infiéis começou novamente a torturá-lo,
acreditando que se infligida suas feridas bolhas as mesmas agonias,
eles iriam triunfar sobre ele, que parecia incapaz de suportar o simples toque de
suas mãos; e eles esperavam, também, que a visão de seu torturar vivo
iria aterrorizar seus companheiros. Mas, contrariamente à expectativa geral, o organismo
de Sanctus, subindo de repente acima, ficou ereto e firme em meio a estes repetido
tormentos, e recuperou sua aparência velha e da utilização de seus membros, como se,
pela graça divina, esta segunda laceração de sua carne tinha causado a cura
em vez de sofrer.

     "Quando os tiranos tinha, assim, gasto e esgotado suas torturas contra
a firmeza dos mártires sofridos por Cristo, o diabo inventou outro
artifícios. Eles foram lançados no lugar mais escuro e mais insuportável em
sua prisão; seus pés foram arrastados para fora e compactado ao máximo
tensão dos músculos; os carcereiros, como se instigado por um demônio, tentou cada
tipo de tortura, de modo que vários deles, para quem Deus quis tal
final, morreu de asfixia na prisão. Outros, que haviam sido torturados, de tal
maneira que se pensava impossível eles devem sobreviver por muito tempo, privado como
eles eram de todos os remédios e ajuda dos homens, mas apoiado no entanto, pela graça de Deus, permaneceu sólida e forte no corpo como na alma, e confortado e reanimado seus irmãos.

     "O bem-aventurado Pothinus, que realizou naquele tempo o bispado de Lyons,
sendo para cima de noventa, e tão fraco no corpo que ele mal podia respirar, foi
se perante o tribunal, tão desgastado com a idade avançada e da doença que
ele parecia quase à extinção; mas ele ainda possuía a sua alma, com o qual a
subserve o triunfo de Cristo. Sendo trazida pelos soldados antes do
tribunal, para onde ele foi acompanhado por todos os magistrados da cidade e
toda a população, que o perseguia com hootings, ele ofereceu, como se ele tivesse
sido o próprio Cristo, o mais glorioso testemunho. Em uma pergunta da
governador, que perguntou qual era o Deus dos cristãos, ele respondeu "Se tu
ser digno, tu sabe. Ele foi imediatamente levantado, sem qualquer
respeito ou a humanidade, e golpes foram derramadas sobre ele; quem passou a ser mais próximo a ele agrediu gravemente com pé e punho, sem a menor consideração para a sua idade; aqueles que estavam mais longe elenco para ele o que estava ao seu lado; todos teriam se julgavam culpado do maior padrão, se eles não tivessem feito o seu melhor, cada um em sua própria pontuação, a
insultá-lo brutalmente. Eles acreditavam que estavam vingando os erros do seu
deuses. Pothinus, ainda respirando, foi escalado novamente para a prisão, e dois dias
depois entregou o espírito.

     "Então, se manifestaram a dispensa singular de Deus e da
compaixão incomensurável de Jesus Cristo: um exemplo raro entre os irmãos, mas de acordo com as intenções e da justiça do Senhor. Todos aqueles que, em
sua primeira prisão, havia negado sua fé, foram-se lançaram na prisão
e entregue aos mesmos sofrimentos que os outros mártires, para sua negação
não atendê-los em tudo. Aqueles que fizeram profissão de ser o que eles
realmente eram - ou seja, os cristãos - foram presos sem ser acusado de
outros crimes. A primeira, pelo contrário, estavam confinados e como homicídios
miseráveis, sofrendo, assim, dupla punição. A única espécie encontrada no repouso
alegrias honrosas do martírio, na esperança de bem-aventurança prometida, no amor
de Cristo, e com o espírito de Deus, o Pai; a outra era uma presa da
censuras de consciência. Era fácil distinguir uma da outra
por seus olhares. A única caminhou alegremente, tendo em seus rostos a majestade
misturado com doçura, e os seus próprios títulos parecia-lhes um ornamento,
mesmo que o broidery que pavimentos uma noiva; o outro, com os olhos baixos e
humilde e ar abatido, eram objeto de desprezo para os gentios
eles próprios, que os considerava como covardes que tinha perdido o glorioso e
salvar o nome de cristãos. E assim, eles que estavam presentes neste duplo
espetáculo foram assim signally reforçada, e quem entre eles teve a chance de ser preso confessou a fé sem dúvida ou hesitação.

     "As coisas que veio a este passe, diferentes tipos de morte foram
infligidos aos mártires, e ofereceu a Deus uma coroa de flores diversas.
Era certo, mas que os campeões mais valentes, aqueles que tinham sofrido um
assalto duplo e ganhou uma vitória de sinal, deve receber uma esplêndida coroa
da imortalidade. O neófito Maturus eo diácono Sanctus, Blandina e
Átalo, em seguida, foram levados para o anfiteatro, e jogado às feras, como um
vista para agradar a desumanidade dos gentios. Maturus e Sanctus lá
foram submetidos a todos os tipos de torturas, como se tinha até então sofrido nada,
ou melhor, como os atletas que já estiveram várias vezes vitorioso, e
se disputavam a coroa de coroas, eles enfrentaram as listras com que
eles foram espancados, as mordidas das feras que os arrastavam para lá e para cá, e
tudo o que foi exigido pelos gritos de uma multidão insensata, tanto mais
furioso porque ele não pode de forma a superar a firmeza dos mártires ou
extorsão a partir de qualquer outro Sanctus discurso do que aquela que, no primeiro dia, ele
havia dito - "Eu sou um cristão," Após este concurso temeroso, como a vida era
não extinto, suas gargantas estavam no último corte, quando eles só tinham sido, assim,
oferecido como um espectáculo para o público em vez da variedade apresentada na
combate de gladiadores.

     "Blandina, por sua vez, amarrado a uma estaca, foi dado aos animais; ela
foi visto pendurado, como se fosse, em uma espécie de cruz, clamando a Deus com
fervor confiante, eo presente irmãos foram lembrados, na pessoa de um
irmã, daquele que tinha sido crucificado para a sua salvação. Como nenhum dos
bestas iria tocar o corpo de Blandina, ela foi liberada do jogo,
levado de volta à prisão, e reservado para outra ocasião.

     "Átalo, cuja execução, vendo que ele era um homem de marca, foi
furiosamente exigido pelo povo, veio para a frente pronto para enfrentar tudo, como
um homem de confiança decorrente da memória de sua vida, pois ele tinha
corajosamente treinou-se à disciplina, e teve sempre entre nós borne
testemunhar a verdade. Ele foi conduzido todo o Anfiteatro, precedido por um
placa de rolamento de uma inscrição em latim: "Este é Átalo o cristão."
As pessoas o perseguiu com os hootings mais furiosos; mas o governador,
ter aprendido que ele era um cidadão romano, tinha-lhe levado de volta para a prisão com
o resto. Tendo posteriormente escrito a César, ele esperou por sua decisão
como para aqueles que foram detidos nessas condições.

     "Este atraso não foi nem inútil, nem inútil, para então brilhou
a compaixão sem limites de Cristo. Aqueles dos irmãos que tinham sido, mas
membros mortos da Igreja foram convocados para a vida, as dores e ajuda do
vida; os mártires obtido graça para aqueles que haviam caído; e grande
Era a alegria da Igreja, ao mesmo tempo virgem e mãe, para ela, uma vez
mais encontrados vivendo aqueles a quem ela havia dado como morto. Assim revivido e
fortalecido pela bondade de Deus, que não venha a morte do pecador,
mas impele-o ao arrependimento, eles se apresentaram diante do
tribunal, para ser interrogado novamente pelo governador. César respondera que
os que se confessaram ser cristãos devem ser postos à espada,
e os que negou mandado embora são e salvo. Quando o tempo para a grande
mercado tinha chegado plenamente, não reuniu uma numerosa multidão de todas as nações e todas as províncias. O governador tinha as benditas mártires educado antes de seu tribunal, mostrando-lhes diante do povo com toda a pompa de um teatro. Ele questionou-los novamente; e aqueles que foram descobertos para ser
Cidadãos romanos foram decapitados, o resto foram atirados às feras.

     "Grande glória foi ganho para Cristo por meio de quem teve a primeira
negou a sua fé, e que agora confessou que ao contrário da expectativa de
os gentios. Aqueles que, tendo sido questionada privada, declarou
se cristãos foram acrescentados ao número dos mártires. Aqueles em quem apareceu nenhum vestígio de fé e há temor de Deus, permaneceu fora do âmbito da Igreja. Quando eles estavam lidando com aqueles que tinham se reunido para ele, um Alexander, um frígio pela nação, médico de profissão, que teve por muitos anos foi morar em Gália, um homem bem conhecido de todos por seu amor a Deus e pregação aberta da fé, tomou o seu lugar na sala de julgamento, exortando por sinais todos que encheram a confessar sua fé, até mesmo, como se tivesse sido chamado para livrá-los disso. A multidão, enfurecida ao ver que
aqueles que haviam negado em primeira virou e proclamou sua fé, clamou
contra Alexander, a quem acusou de a conversão.

     "O governador pediu imediatamente o que ele era, e com a resposta:" Eu sou
um cristão, "condenou-o às feras. No dia seguinte, Alexander foi novamente levantada, juntamente com Átalo, a quem o governador, para agradar as pessoas, uma vez mais condenado às feras. Depois de terem ambos sofreram no Anfiteatro todos os tormentos que poderiam ser concebidas, eles foram colocados à
espada. Alexander não proferiu uma queixa, nem uma palavra; ele tinha o ar de um
que estava conversando interiormente com Deus. Átalo, sentado em uma cadeira de ferro, e
esperando o fogo para consumir o seu corpo, disse, em latim, ao povo: 'Veja
o que fazeis; é nos homens de verdade devorando; quanto a nós, nós não devorar
homens, e não fazer o mal em tudo. " Ele foi perguntado qual era o nome de Deus:
'Deus', disse ele, "não é como nós os mortais; ele não tem nome. "

     "Depois de todos estes mártires, no último dia dos shows, Blandina foi
novamente trouxe à tona, junto com um jovem rapaz, chamado Ponticus, cerca de quinze
anos de idade. Eles haviam sido criados todos os dias, antes que eles possam ver o
torturas de seus irmãos. Quando eles foram chamados a jurar pelo
altares dos gentios, eles permaneceram firmes em sua fé, fazendo com que não conta
daqueles deuses fingiu, e tão grande era a fúria da multidão contra
os que não tem piedade foi mostrado para a idade da criança ou o sexo da mulher.
Torturas foram empilhados sobre eles; eles foram feitos para passar por todo tipo de tormento, mas o fim desejado não se ganhou.

     "Apoiado pelas exortações de sua irmã, que foi visto e ouvido pelo
os gentios, Ponticus, depois de ter sofrido tudo magnânimo, deu-se o
fantasma. Blandina, o último de todos - como uma mãe nobre despertou o que tem o
coragem de seus filhos para a luta, e os enviou para conquistar a sua
rei - passou mais uma vez por todas as torturas que sofreram, ansioso
para ir e voltar-las e alegria a cada passo em direção à morte. Por fim,
depois que ela tinha sofrido incêndios, as garras de animais, e aspersão agonizante,
Ela estava enrolada em uma rede e atirada a um touro que jogou-a no ar;
ela já estava inconsciente de tudo o que se abateu sobre ela, e parecia completamente
retomado com a assistir as bênçãos que Cristo tinha reservado para ela.
Mesmo os gentios permitido que nunca uma mulher tinha sofrido tanto ou tanto tempo.

     "Ainda assim a sua fúria e sua crueldade para com os santos não foram apaziguados.
Eles criaram uma outra maneira de fúria contra eles; lançaram aos cães o
corpos daqueles que morreram de asfixia na prisão, e assistiram a noite e
dia em que nenhum dos nossos irmãos pode vir e enterrá-los. Quanto ao que restou dos Mártires de cadáveres mutilados ou meia-devorados, eles deixaram-los expostos sob uma guarda de soldados, vindo a olhar para eles com os olhos insultantes, e dizendo: "Onde está o seu Deus? De que para eles era esta religião para
que as suas vidas? Estávamos cheios de tristeza que nós éramos
não é capaz de enterrar os corpos pobres; nem a escuridão da noite, nem ouro, nem
orações podem ajudar-nos a ter sucesso nela. Depois de ser assim exposta para seis
dias ao ar livre, entregue a toda sorte de indignação, os cadáveres dos
mártires foram finalmente queimados, reduzidos a cinzas, e lançou para cá e para lá por
os infiéis sobre as águas do rio Ródano, que não pode ser deixado nenhum vestígio
deles na terra. Eles agiram como se tivessem sido mais poderoso do que Deus, e
poderiam roubar nossos irmãos de sua ressurreição: '' Tis em que a esperança ", disse que,
"Que essas pessoas trazem entre nós um novo e estranho religião, que puseram em
nada os tormentos mais dolorosos, e que eles vão alegremente para enfrentar a morte:
vamos ver se eles vão subir de novo, se o seu Deus virá em seu auxílio e
será capaz de separá-los das nossas mãos. '"

     Não é sem um esforço doloroso que, mesmo depois de tantos séculos,
podemos resignar-nos a ser testemunhas, na imaginação apenas, de tal
espetáculo. Podemos escassos acreditam que entre os homens da mesma época e do
mesma cidade tanta ferocidade poderia ser exibido em oposição a tanto
coragem, a paixão pela barbárie contra a paixão pela virtude.
No entanto, tal é história; e ele deve ser representado como realmente era:
antes de tudo, pelo amor de verdade; em seguida, para a devida apreciação da virtude e
tudo isso custa de esforço e sacrifício; e, por último, com a finalidade de mostrar
quais os obstáculos têm de ser superados, o que suportou lutas, eo que
sofrimentos suportados, quando a questão é a realização de grande moral e
reformas sociais. Marco Aurélio foi, sem qualquer dúvida, um governante virtuoso,
e aquele que tinha em seu coração para ser justa e humana; mas ele era um absoluto
governante, ou seja, um alimentado inteiramente em suas próprias idéias, muito mal informada
sobre os factos em que ele tinha que decidir, e sem um público gratuito para avisar
o dos erros de suas idéias ou os resultados práticos de seus decretos. Ele
ordenou a perseguição dos cristãos sem saber o que os cristãos
foram ou o que a perseguição seria, e este filósofo consciente deixar
solto em Lyon, contra o mais consciente dos assuntos, o zeloso
servilismo de seus agentes, e as paixões atrozes da turba.

     A perseguição dos cristãos não parou em Lyons ou com Marcus
Aurélio; tornou-se, durante o terceiro século, a prática comum da
imperadores em todas as partes do império: a partir de AD 202-312, sob os reinados
de Septímio Severo, Maximino o primeiro lugar, Décio, Valeriano, Aureliano,
Diocleciano, Maximiano e Galério, não são contados seis grande general
perseguições, sem contar outros mais circunscrito ou menos grave. O
imperadores Alexandre Severo, Philip o árabe, e Constâncio Cloro foram
quase as únicas excepções a este sistema cruel; e quase sempre, onde quer
que estava em vigor, a multidão pagã, em sua brutalidade ou superstição fanática,
adicionado ao rigor imperial seus próprios excessos atrozes e cínicas.

     Mas zelo cristão foi superior na perseverança e eficácia para pagão
perseguição. São Pothinus Mártir foi sucedido como bispo em Lyon por São
Irineu, o mais culto, mais criteriosa e mais ilustre do início
chefes da Igreja na Gália. Originária da Ásia Menor, provavelmente a partir de
Smyrna, que haviam migrado para a Gália, em que data específica não é conhecida, e
tinha estabelecido como um simples sacerdote na diocese de Lyon, onde não foi muito
antes que ele exerceu grande influência, bem no local como também durante
certas missões confiadas a ele, e entre eles um, dizem eles, para o papa,
São Eleutério, em Roma.

     Enquanto bispo de Lyon, a partir de AD 177-202, ele empregou o
cinco e vinte e anos em propagar a fé cristã na Gália, e em
defendendo, por seus escritos, as doutrinas cristãs contra a discórdia para
que já tinha sido submetido, no Oriente, e que estava começando a
penetrar no Ocidente.

     Em 202, durante a perseguição instituída por Septímio Severo, St.
Irineu coroado com o martírio a sua vida ativa e influente. Ele estava em seu
episcopado que não começou o que pode ser chamado de enxame de Christian
missionários que, ao final do segundo e no terceiro século,
distribuídos por toda a Gália, pregando a fé e formar igrejas.
Alguns passaram de Lyons por instigação de Santo Irineu; outros de Roma,
especialmente sob o pontificado do Papa São Fabiano, o próprio martirizado em 249;
São Félix e São Fortunato de Valence, St. Ferreol de Besançon, St.
Marcellus ao Chalons-sur-Saone, St. Benignus de Dijon, São Trófimo de
Arles, St. Paul de Narbonne, São Saturnino de Toulouse, St. Martial para
Limoges, St. Andeol e São privatus de Cévennes, St. Austremoine para
Clermont-Ferrand, St. Galian para Tours, St. Denis para Paris, e tantos outros
que seus nomes são pouco conhecidos além das páginas dos historiadores eruditos,
ou os mesmos lugares em que pregam, lutou e conquistou, muitas vezes à
preço de suas vidas.

     Tais foram os fundadores da fé e da Igreja Cristã em
França. No início do século IV, o seu trabalho era, se não
realizado, em qualquer taxa triunfante; e quando, AD 312, Constantino
declarou-se cristão, ele confirmou o fato de a conquista da
Mundo romano e da Gália, em particular, pelo cristianismo. Sem dúvida, o
maioria dos habitantes não eram ainda os cristãos; mas era evidente que

os cristãos eram em ascensão e tinha o comando do futuro.

fonte www.history-world.org